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I Encontro Brasileiro de Gestão da Sinistralidade em Saúde Suplementar reúne 141 participantes em Curitiba

Evento inédito promovido pela APAMT trouxe palestrantes de todo o país para debaterem soluções e iniciativas de controle da utilização dos planos

Reunidos no Hotel Radisson, em Curitiba, ao longo dos dias 13 e 14 de abril, 141 profissionais com atuação em funções como gerentes de RH e de qualidade de vida, diretores executivos, analistas de saúde, consultores, auditores, enfermeiros, psicólogos, entre outros, tiveram a oportunidade de conhecer ferramentas, estratégias e casos de sucesso relacionados à sinistralidade em saúde suplementar vivenciados pelas empresas. O objetivo do evento, de abrangência nacional, foi de encontrar possibilidades de soluções para um problema cada vez mais preocupante.

Na abertura do Encontro o Dr. Guilherme Murta, presidente da APAMT , e a Dra. Marcia Bandini, presidente da ANAMT, deram as boas-vindas aos presentes e falaram sobre o papel da medicina na sustentabilidade dos planos de saúde e na gestão técnica da sinistralidade. A manhã seguiu com palestras sobre o papel do empregador na gestão do benefício-saúde na empresa, mapeamento epidemiológico e investimento em saúde populacional e seus efeitos na sinistralidade.

À tarde, duas mesas-redondas trouxeram para debate o tema "Gestão e tecnologia para a sustentabilidade do benefício-saúde", apresentando o desafio da incorporação de tecnologia e conceitos de algoritmos que auxiliam na gestão mais eficiente. As diferentes visões sendo da ANS, do empregador, da operadora de saúde e do prestador encerraram as palestras.

O segundo dia do Encontro começou com aulas sobre modelo de pagamento baseados em valor e mudanças do modelo assistencial na atenção primária, secundária e terciária. Segunda opinião médica e a apresentação do case da Vale, sobre autogestão, fecharam a manhã. Na sequência, apresentações práticas sobre como atingir resultados de sucesso com modelos empresariais, na visão da consultoria e da empresa. A última aula trouxe o papel da tecnologia no futuro da assistência médica.

O Dr. Alberto Ogata, de São Paulo, um dos palestrantes do evento, acompanhou os dois dias de palestras e enalteceu a iniciativa da APAMT. "Não vi nada semelhante ainda em todo o Brasil, então acho bastante oportuno e muito relevante, principalmente por trazer os maiores especialistas do país no assunto, o que permitiu discussões de nível muito alto, não só se restringindo a questões locais. Uma coisa boa do evento foi não ficar apontando só os problemas, mas também os caminhos, e mostrar a relevância do médico do trabalho nessas soluções", analisou o médico.

Para a Dra. Marcia Bandini o evento teve uma grande importância, especialmente por ser o primeiro e não ser voltado apenas para médicos. "Tivemos um equilíbrio muito interessante de participantes, reunidos com um único propósito, podendo trocar experiências para alcançar objetivos que são comuns. Os gestores também precisam entender que o papel do médico do trabalho vai muito além do cumprimento dos requerimentos legais. A gestão da utilização dos planos pode apagar pequenos incêndios, mas ela não é sustentável a longo prazo, tem que fazer gestão de risco, e isso se faz com prevenção."

Encerrando o I Encontro Brasileiro de Gestão da Sinistralidade em Saúde Suplementar, o Dr. Guilherme Murta falou sobre a importância de se promover eventos deste porte e agradeceu a presença e contribuição de todos na busca por melhorias na gestão da sinistralidade. "Percebo que saí tecnicamente mais preparado depois de ouvir cada uma das palestras e também experiências dos colegas. O compartilhamento dessas informações são de grande valia para todos os profissionais que atuam na gestão da saúde dos trabalhadores nas empresas, sejam médicos do trabalho, gestores de recursos humanos, CEOs, CFOs. Espero que todos saiam um pouco mais ricos de conhecimentos sobre o assunto", concluiu.