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Saiba como foram as palestras ao longo dos dois dias de evento: Sexta-feira (13)

Saiba como foram as palestras ao longo dos dois dias de evento: (aqui tem como fazer dois links separados para páginas diferentes? Um para as palestras do dia 13 e outro para as do dia 14?) Sexta-feira (13) A primeira palestra desta sexta-feira, 13, ficou a cargo de Emmanuel Lacerda. A partir do tema "O papel do empregador na gestão do benefício saúde na empresa: da gestão de custos para a estratégia de gestão da saúde corporativa" ele abordou quesitos como a participação das empresas no sistema de saúde suplementar, a evolução dos custos e outras questões que impactam a gestão do benefício das empresas, além do papel da promoção e prevenção na gestão de sistema de saúde sustentável e o custo efetivo para todos os atores envolvidos (usuários, empresas contratantes, planos de saúde, prestadores). Como representante do SESI e CNI, falou sobre a iniciativa da indústria para maior participação no sistema, com a utilização de ferramentas de apoio para uma saúde baseada em valor e gestão da informação para suporte à gestão. Na sequencia, Gustavo Quintão, da MDS Brasil, falou sobre o Mapeamento epidemiológico com ferramentas informatizadas e triagem de perfil populacional a ser acompanhado.

Encerrando as palestras da manhã, o Dr. Alberto Ogata (ABQV), trouxe para debate o investimento em saúde populacional e efeitos na sinistralidade. "Atualmente, a maioria das soluções em gestão da sinistralidade focam nos eventos, como hospitalizações, cirurgias e uso de órteses e próteses. No entanto, sabe-se que é fundamental a gestão da saúde de toda a população-alvo, seja de empregados de uma empresa ou beneficiários de uma operadora de saúde. Neste contexto, inclui-se a promoção, prevenção e gestão de condições crônicas, com o auxílio da tecnologia da informação e big data. O envelhecimento da população e o aumento das doenças crônicas torna cada vez mais estratégica a abordagem em saúde populacional.".

A tarde foi composta por duas mesas-redondas. A primeira, sobre gestão e tecnologia para a sustentabilidade, teve a participação de Luiz Augusto Carneiro, do IESS, que falou sobre o desafio da incorporação de tecnologia e o equilíbrio na saúde suplementar. Na sequencia, Henrique Serra, dos Hospital Alemão Oswaldo Cruz, abordou o conceito de algorítmos que integram indicadores para gestão mais eficiente em saúde suplementar.

Por fim, Karla Coelho, representando a ANS, trouxe a visão agencia reguladora. "O sistema de saúde tem como objetivo garantir o acesso aos bens e serviços necessários para a promoção, manutenção e recuperação da saúde dos indivíduos. A Agência Nacional de Saúde Suplementar é a agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde cuja missão consiste em promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país. Para tanto, a ANS preconiza a gestão do cuidado em saúde como forma de promoção da saúde e do bem estar não apenas dos beneficiários, mas como um imperativo para a sustentabilidade do setor. Salienta-se a necessidade de mudança do modelo assistencial vigente na saúde suplementar, centrado na doença e produção de procedimentos, de forma a procurar rearticular as necessidades da atenção à saúde dos beneficiários."

A segunda mesa-redonda da tarde de sexta deu sequencia ao tema de gestão e tecnologia para a sustentabilidade do benefício saúde, trazendo a visão do empregador, por meio da fala de Marcia Agosti, da GE; a visão do prestador, apresentada por Vitor França, da ANAHP; e, por fim, a visão da operadora, por José Cechin, da Fenasaude. "Gerir sinistralidade é gerir receitas. Isso porque as despesas com assistência à saúde pouco podem ser afetadas pelas operadoras, já que nascem do encontro do paciente com o profissional de sua escolha e confiança. A doença simplesmente acomete aleatoriamente algumas pessoas, que assim recorrem ao profissional a quem compete de forma indelegável a responsabilidade pelo diagnóstico e prescrição do tratamento. Às operadoras é apresentada a conta a pagar e a fonte se suas receitas são as mensalidades cobradas de que adquire plano – pessoas e empresas. É porque as despesas por beneficiário crescem velozmente que as mensalidades sofrem reajustes altos, acima da inflação. Isso indigna os beneficiários individuais e também as empresas adquirentes de planos, pois seus custos vão se aproximando de suas capacidades financeiras. Há múltiplos fatores a impulsionar o crescimento das despesas e as empresas contratantes de planos podem ou mesmo devem exercer para ajudar a conter a escalada das despesas", analisou José Cechin.